terça-feira, 10 de junho de 2008

Ser torcedor, nos dias de hoje, não é tarefa das mais fáceis, temos um calendário que não facilita a vida dos clubes, não permitindo que os times possam se planejar de maneira adequada. Para o torcedor não importa tudo isso, o que interessa é no momento em que o time entra em campo tem a obrigação de vender, caso contrário, vaias e xingamentos.
Com o início do campeonato brasileiro teremos até dezembro 38 jogos entre 20 equipes. É muito cansativo para assistir, quem dirá jogar, mas a vida segue, tanto para os atletas como para os torcedores.
Muitas vezes quem sofre é o árbitro, ou melhor, sua mãe, pois sempre que sua equipe não joga de maneira satisfatória o culpado passa a ser o juiz, na maioria das vezes xingado, isso faz parte da vida de torcedor, ou seja, sempre encontrar um culpado pelas derrotas, o que falta reconhecer é que do outro lado há uma equipe que, também quer ganhar.
Enquanto os protestos se limitam a torcer e, até xingar a vida segue sem problemas, a questão é que em alguns casos há excesso por parte de alguns. A equipe perde em campo e os torcedores parecem estar em praças de guerra, agridem outros torcedores, se confrontam com a polícia, destroem propriedades e se acham no direito de o fazerem como se fosse coisa normal. Temos visto o Ministério Público tentar com as, chamadas, torcidas organizadas, mas só se organizam na baderna e selvageria, mas o que vemos é apenas alguns torcedores detidos e soltos poucas horas depois.
O amor pelo time não tem limites, o que importa é dia seguinte ao jogo e poder tirar uma onda da torcida adversária pela derrota, mas também estar preparado para aceitar as gozações, caso seu time tenha perdido. Ser torcedor é isso, gritar e vibrar pelo seu time do coração, mas saber que um dia ganha e no outro empata ou perde.

Raphael Brum Nº19
2ºano

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